Projeto CNH Social pode virar lei
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| Foto: Ilustrativa |
A Comissão
de Viação e Transportes aprovou, na semana passada, proposta que cria a
Carteira Nacional de Habilitação Social, para beneficiar com a gratuidade da
habilitação pessoas de baixa renda que estiverem desempregadas há mais de um
ano.
Relator
no colegiado, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) defendeu a aprovação da proposta
(Projeto de Lei 8837/17) na forma de um novo texto. O substitutivo de Leal
define a fonte de receita para custear o benefício; proíbe que ele seja
aplicado para renovação da CNH; e restringe seu alcance a candidatos
“ficha-limpa” ou que já cumpriram a pena. O projeto de lei é de autoria do
ex-deputado Carlos Souza.
“Entendemos
que a concessão da chamada CNH Social deverá ser custeada com recursos do Fundo
Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET), que é voltado para a
formação de condutores”, disse Leal. Segundo ele, o FUNSET acumulou cerca de R$
6 bilhões entre 2009 e 2016. O relator argumentou ainda por que entende que o
benefício não deva valer para renovações. “A intenção da medida é dar o pontapé
inicial para que o candidato tenha mais oportunidade de emprego e não que seja
permanente”, justificou.
Cadastro
único
Pelo texto aprovado, a gratuidade abrangerá todo o processo de aquisição da CNH, incluindo os custos com autoescolas e demais encargos. A comprovação de baixa renda, segundo a proposta, tomará como base a inscrição do interessado no Cadastro Único do Governo (CadÚnico).
O benefício, no entanto, mantém a obrigatoriedade de realização de todos os exames necessários e indispensáveis para a habilitação na categoria pretendida, que serão realizados por entidades públicas ou entidades credenciadas. O texto prevê ainda que o governo federal poderá firmar convênios com estados, municípios e entidades públicas credenciadas para implementar a CNH Social.
Tramitação
O projeto será ainda analisado conclusivamente pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado nas comissões da Câmara, o projeto segue para aprovação do Senado e, em seguida, para sanção presidencial.
Fonte: JC Online

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