Protesto pelos motoristas de aplicativa em frente ao aeroporto de Recife
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| Motoristas de aplicativos realizam protesto nas proximidades do Aeroporto do Recife, na Zona Sul, nesta sexta-feira (7) — Foto: Tiago Silva/WhatsApp Foto: G1 |
Motoristas que usam aplicativo para
fazer transporte remunerado de passageiros realizam um protesto, na manhã desta
sexta-feira (7), na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira, na
Zona Sul do Recife.
Segundo a Autarquia de Trãnsito e Transportes Urbnanos (CTTU), os condutores
interditam duas das quatro faixas de rolamento da via, no sentido
capital/Jaboatão, perto do Aeroporto Gilberto Feyre/Guararapes.
Por causa do protesto, motoristas que
trafegam pela Zona Sul do Recife devem ficar atentos. A CTTU informou que
enviou equipes para monitorar o tráfego na área. Por volta das 10h20, a
autarquia confirmou que as faixas estavam bloqueadas.
A Polícia Militar informou que, por
volta das 9h, patrulhas foram acionadas para um protesto na área. Segundo a
nota da PM, havia cerca de 20 pessoas protestando de forma pacífica.
De acordo com os representantes dos
manifestantes, os motoristas cobram a implantação de um ponto de embarque e
desembarque no aeroporto.
“Os condutores querem que a
prefeitura siga as normas aprovadas pela Câmara de Vereadores e sancionadas
pela prefeitura sobre regulamentação dos serviços”, afirmou Tiago Silva, um dos
organizadores da manifestação.
Lei
No dia 22 de novembro deste ano, o
prefeito Geraldo Júlio (PSB) sancionou a lei que regulamenta
o transporte de passageiros por aplicativos no Recife. O
texto foi aprovado em segunda votação
pela Câmara dos Vereadores, na quarta-feira (21). A Lei nº
18.528 /2018 passou a valer imediatamente.
As empresas que operam o serviço
são obrigadas a fornecer à Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife
(CTTU) um banco de dados com o credenciamento dos motoristas cadastrados na
capital pernambucana. Ela têm até 30 dias a partir desta quarta para fornecer
as informações.
O projeto de lei tramitou no
Legislativo desde maio de 2018. A norma segue os parâmetros da Lei 13.640/2018,
aprovada pelo Congresso Nacional. A proposta original foi alterada e recebeu um
substitutivo, que teve, desde então, 51 emendas propostas nas comissões pelas
quais ele passou.
Fonte: G1

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